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Bairro de Santo Antônio

  • Jéssica Oliveira
  • 29 de nov. de 2017
  • 3 min de leitura

No site da Fundaj (Fundação Joaquim Nabuco), existe uma matéria, contento base bibliográfica até do IGBE, que conta em linha temporal descritiva, as mudanças e caraterísticas desse bairro, começando com a chegada dos portugueses a Pernambuco e terminando com os dias atuais:




No princípio da colonização portuguesa, a ilha onde se encontra hoje o bairro de Santo Antônio pertencia ao colono Marcos André - fundador do Engenho da Torre - continha somente algumas casas de pescadores, e era chamada Ilha dos Navios, porque servia para fazer reparos em navios e outras embarcações que atracavam no Porto do Recife. No início do século XVII, foi fundado um convento e a área, que media aproximadamente seis hectares, passou a ser chamada Ilha de Santo Antônio. Além dessas duas denominações, a localidade foi ainda conhecida como Ilha de Antônio Vaz, Porto dos Navios e Ilha do Governador.

Durante o período da invasão holandesa (1630 -1654), o conde Maurício de Nassau residiu naquela Ilha. Foi lá que ele deu início à sua expansão territorial, fator determinante para o desenvolvimento urbano da época. Fundou uma pequena cidade, abrangendo toda a área e, em 1644, construiu uma ponte em madeira - denominada Mauritstaad - para facilitar o acesso ao seu Palácio da Boa Vista, bem como ao Porto do Recife. Com o passar do tempo, a ponte foi chamada Ponte Holandesa da Boa Vista e, depois, de Ponte da Boa Vista.

No bairro de Santo Antônio pode ser apreciada a Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento de Santo Antônio, um dos templos mais bonitos da cidade, finalizado no século XVIII, que possui um estilo barroco colonial e está localizado em volta da Praça da Independência. No local onde a igreja foi construída jaziam, antes, as trincheiras dos holandeses e a conhecida Casa de Pólvora.


Fonte: Flickr

Uma outra suntuosa edificação, inaugurada em 1930 e situada na Praça da República, é o Palácio da Justiça, que ocupa um espaço no qual fora construído o viveiro de peixes do Palácio de Friburgo. Ali, pode-se apreciar um baobá, uma árvore proveniente das estepes africanas cujo tronco chega a atingir nove metros de diâmetro. Esse baobá foi tombado pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal, no dia 2 de abril de 1986.

Fonte: Flickr

No começo do século XX, com o objetivo de ampliar o local, vários quarteirões e lojas foram demolidos: a Praça duplicou de tamanho e adquiriu mais ou menos as dimensões que hoje possui. Por sua vez, foram ali erguidos um conjunto de esculturas em gesso, simbolizando "as três raças unidas contra o invasor", um arco de triunfo, e o busto de Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo (1891 -1968), com uma caneta em punho a escrever, ambos criados pelo notável escultor Abelardo da Hora. A Praça da Independência é considerada, hoje, como a de maior movimento na cidade e o coração do bairro de Santo Antônio. Por ela, terminam ou iniciam várias vias públicas, tais como as ruas Duque de Caxias, Primeiro de Março, Nova, Matias de Albuquerque, Engenheiro Ubaldo Gomes de Matos, as avenidas Dantas Barreto e Guararapes, e o Largo do Rosário. É nessa praça onde são realizados os grandes comícios e partem passeatas, procissões, cortejos cívicos, blocos de carnavais, centralizando também as manifestações e/ou reivindicações políticas, religiosas, e culturais que ocorrem no Estado de Pernambuco.


Estas são somente algumas partes cortadas da matéria, que disponibilizamos aqui para aumentar seu interesse. Se gostar, e quiser ler a matéria na íntegra, a qual está disponibilizada no site da Fundaj (clique aqui).


REFERÊNCIAS:


  • VAINSENCHER, Semira Adler. Santo Antônio (bairro, Recife). Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: <http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php>. Acesso em: 28 nov. de 2017.









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